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Outcome of different facial nerve reconstruction techniques ☆
Resultados de diferentes técnicas de reconstrução do nervo facial ☆

Research Authors
Aboshanif Mohamed, Eigo Omi, Kohei Honda, Shinsuke Suzuki, Kazuo Ishikawa
Research Journal
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
Research Publisher
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Research Rank
1
Research Vol
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Research Website
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Research Year
2015
Research_Pages
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Research Abstract

Introduction

There is no technique of facial nerve reconstruction that guarantees facial function recovery up to grade III.

Objective

To evaluate the efficacy and safety of different facial nerve reconstruction techniques.

Methods

Facial nerve reconstruction was performed in 22 patients (facial nerve interpositional graft in 11 patients and hypoglossal-facial nerve transfer in another 11 patients). All patients had facial function House-Brackmann (HB) grade VI, either caused by trauma or after resection of a tumor. All patients were submitted to a primary nerve reconstruction except 7 patients, where late reconstruction was performed two weeks to four months after the initial surgery. The follow-up period was at least two years.

Results

For facial nerve interpositional graft technique, we achieved facial function HB grade III in eight patients and grade IV in three patients. Synkinesis was found in eight patients, and facial contracture with synkinesis was found in two patients. In regards to hypoglossal-facial nerve transfer using different modifications, we achieved facial function HB grade III in nine patients and grade IV in two patients. Facial contracture, synkinesis and tongue atrophy were found in three patients, and synkinesis was found in five patients. However, those who had primary direct facial-hypoglossal end-to-side anastomosis showed the best result without any neurological deficit.

Conclusion

Among various reanimation techniques, when indicated, direct end-to-side facial-hypoglossal anastomosis through epineural suturing is the most effective technique with excellent outcomes for facial reanimation and preservation of tongue movement, particularly when performed as a primary technique.

Resumo
Introdução

Não existe uma técnica de reconstrução do nervo facial que garanta a recuperação da função facial até o grau III.

Objetivo

Avaliar a eficácia e segurança de diferentes técnicas de reconstrução do nervo facial.

Método

Ao todo, 22 pacientes foram submetidos a reconstrução do nervo facial (enxerto com interposição do nervo facial em 11 pacientes e com transferência do nervo hipoglosso facial em 11 pacientes). Todos os pacientes apresentavam função facial de grau VI (de acordo com a classificação de House-Brackmann – HB) causada por trauma ou pela ressecção de um tumor. A reconstrução do nervo principal foi efetuada, exceto em sete pacientes, nos quais a reconstrução foi realizada entre duas semanas a quatro meses após a cirurgia inicial. O período de acompanhamento foi de, no mínimo, dois anos.

Resultados

Para a técnica de enxerto com interposição de nervo facial, o grau de função facial obtido foi HB III em oito pacientes e HB IV em três pacientes. Sincinesia foi observada em oito pacientes e contratura facial com sincinesia em dois pacientes. Em relação à transferência do nervo hipoglosso facial com o uso de diferentes modificações, obtivemos função facial HB grau III em nove pacientes e HB grau IV em dois pacientes. Contratura facial, sincinesia e atrofia lingual foram observadas em três pacientes e sincinesia observada em cinco pacientes. No entanto, aqueles submetidos a anastomose primária direta hipoglosso-facial término-lateral apresentaram o melhor resultado, sem qualquer déficit neurológico.

Conclusão

Entre as várias técnicas de reanimação, sempre que possível, a anastomose direta término-lateral hopoglosso-facial por meio de sutura epineural é a técnica mais eficaz, com excelentes resultados para reanimação facial e preservação do movimento da língua, especialmente quando realizada como técnica primária.